No Brasil sofremos com a separação do ensino da percussão em
três mundos distinto, a Percussão Popular a Bateria e a Percussão Erudita.
Na verdade em todos os casos estamos trabalhando com instrumentos de percussão, com
técnicas especificas para cada instrumento, dessa forma a execução de um
bongô, uma
conga, um surdo ou um
bumbo é igual em todos os casos o que pode vir a mudar é a
interpretação da linguagem do instrumento ou o contexto musical que ele está inserido.
Por exemplo:
Iremos nesse primeiro momento usar como exemplo o
Bongô, instrumento muito utilizado na musica latina.
Podemos estar tocando um bolero no
Bongô, ex. a musica "aqueles olhos verdes":
http://www.youtube.com/watch?v=KgvI51H-gz4
vemos ao fundo o som do
bongô passando transmitindo uma linguagem latina na musica.
Da mesma forma na peça
rebonds de
Yannis Xenakis percebemos uma outra utilização do
bongô
http://www.youtube.com/watch?v=ziQjykdLDVU
com isso podemos começar a entender que não existe uma diferença no ato de estudar e compreender a linguagem do instrumento e sim uma adequação do Instrumento a uma linguagem.
A bateria nada mais é do que um
set de Percussão
Múltipla tocado por um único instrumentista, que ao longo dos anos vem ganhando destaque com se fosse um instrumento único.